A pesquisa revela que 92% dos brasileiros têm interesse por sexo, sendo que a maior parte (40%) tem interesse médio, 30% têm grande interesse, 18% têm interesse muito grande e 4% têm um interesse pequeno. Já 7% não têm nenhum tipo de interesse.
Têm interesse muito grande por sexo principalmente os homens (26%), os que têm entre 25 e 34 anos (25%), os que fazem sexo todos os dias (33%), os que costumam ter relações com outras pessoas além do parceiro fixo (34%) e os bissexuais (25%). Entre as mulheres, 10% têm interesse muito grande por sexo. Na comparação entre os que já tiveram relações sexuais e os que ainda são virgens, 5% destes têm um interesse muito grande pelo assunto, ante 18% daqueles.
Em 1997, o Datafolha realizou pesquisa com o mesmo tema. Em relação a esse levantamento, o percentual de quem tem interesse médio por sexo oscilou negativamente de 43% para 40%. Já, em relação ao grau de grande interesse, a parcela passou de 26% para 30%, o interesse muito grande foi de 16% para 18%, enquanto que os brasileiros que declaram nenhum interesse variou de 9% para 7%, e a parcela dos que têm um interesse pequeno, de 5% para 4%.
Praticamente a totalidade (97%) afirma que os brasileiros em geral se interessam por sexo, sendo que na opinião de 42% este interesse é muito grande, para 36% ele é grande, para 17%, os brasileiros têm interesse médio por sexo, e segundo 2%, no geral há um pequeno interesse. Para 1%, os brasileiros não têm interesse pelo assunto e 4% não souberam responder. Entre os que acham que os brasileiros têm um interesse muito grande por sexo destacam-se as mulheres (46%, ante 37% entre dos homens), os que possuem ensino médio (46%), os que praticam sexo menos de uma vez por mês (54%), os bissexuais e os viúvos (48%, cada) e os homossexuais (49%).
Em comparação com a pesquisa anterior, a taxa dos que acreditam que os brasileiros têm um interesse muito grande por sexo manteve-se praticamente a mesma (43% antes, 42% agora), de que os brasileiros têm um grande interesse subiu de 30% para 36%, de que têm interesse médio manteve-se em 17%, de que têm um pequeno interesse manteve-se em 2%, e de que não têm interesse variou de 2% para 1%. A parcela dos que não souberam responder oscilou de 7% para 4%.
Sobre o grau de liberação em relação ao sexo, praticamente não houve mudanças da última pesquisa à atual. Os que se consideram liberados, com restrição a algumas experiências, oscilou de 39% para 42%, os que se consideram totalmente liberados, abertos a qualquer experiência, foram de 21% a 24%, os que são poucos liberados, com restrições a muitas experiências, eram 16% e agora são 17%, e o percentual de pessoas que se consideram nada liberadas, fechadas a qualquer tipo de experiências, variou de 14% para 15%.
Consideram-se liberados, com restrição a algumas experiências, principalmente os mais escolarizados (61%), os homossexuais (51%) e os que fazem sexo menos de uma vez por mês (62%). Entre homens e mulheres, consideram-se totalmente liberados 27% deles ante 20% delas. Também se consideram liberados com restrições, entre os que já tiveram relações sexuais e os que ainda não tiveram, 43% daqueles e 25% desses.