Oi, gente! Tudo bem? Hoje eu vou fazer o vídeo que eu prometi sobre as diferenças entre a minha universidade dos EUA e a universidade que estudava no Brasil que é a UFRJ.
Aqui nos EUA, eu estou estudando na UPEN, que é a Universidade da Pensilvânvia. E No Brasil eu estudava na UFRJ que é a Universidade Federal do Rio de Janeiro.
A primeira coisa que eu acho super importante é que aqui eu moro dentro do campus praticamente.
Então eu acordo 20 minutos antes de ir pra aula e tenho mais tempo para me dedicar aos estudos
em vez de ficar pegando um ônibus e esperando duas horas para chegar na Univeridade. Acho que uma coisa que todo mundo no Brasil reclama é sobre segurança: toda hora a gente vê no jornal algum sequestro relâmpago, algum assalto e coisas do tipo dentro da universidade.
Isso aqui eu acho que não existe a não ser quando tem um maluco que (?). A não ser quando tem um maluco que chega aí atirando em todo mundo mas... abafa.
A Filadélfia, que é onde eu tô estudando, é uma cidade super perigosa, mas mesmo assim, em cada esquina do campus eu vejo um guarda de segurança.
Na UFRJ eu podia andar o campus inteiro sem encontrar uma pessoa. O campus aqui (ele) é cheio de gente o tempo inteiro. Você encontra um monte de gente estudando, ou conversando ou passeando pelo campus ou, não sei, se divertindo, conversando, indo de uma aula pra outra.
A vida dentro da universidade é muito diferente. No Brasil as pessoas vão pra universidade só pra estudar. Aqui, a maioria das pessoas mora dentro da universidade e isso cria um clima de comunidade, de... não sei, é como se fosse uma cidade universitária de verdade.
Além disso, aqui eu acho que a gente tem muito mais liberdade de escolha nas matérias que a gente vai fazer. No Brasil, você entra num curso e... pronto, 'cabou, (the right form is 'acabou" but when speaking people can use "cabou") você tem que passar os próximos quatro anos da sua vida frequentando aquelas mesmas matérias que você escolheu no primeiro semestre, quando você fez a matrícula pr'aquele (para aquele) curso. Aqui, não, você pode mudar o seu curso a hora que você quiser. É só você fazer as matérias necessárias pra você se graduar naquilo.
Por exemplo, se eu comecei fazendo História e eu descobri que eu gostava mais de Biologia, não tem problema! Eu posso me formar em História e Biologia nos quatro anos ou eu posso simplesmente largar História e ir pra Biologia, pra Psicologia, pra o que eu quiser, a hora que eu quiser. E mesmo se você estiver fazendo história e você achar super interessante Psicologia, você pode fazer matérias de psicologia. Você não é proibido de fazer isso. E é muito mais fácil! É até desejável que as pessoas façam isso. O próprio sistema deles possui um nome pra isso: eles chamam de minor e major. Eles, inclusive, estimulam os alunos a fazer uma minor e um tema que seja diferente da sua major, que seria a sua graduação. Isso é muito bom porque você vai criar profissionais que tenham conhecimento em áreas diferentes e que realmente estejam preparados pro mercado de trabalho. Uma das coisas que as pessoas mais buscam no mercado de trabalho hoje são profissionais que sejam flexíveis e que conheçam diferentes áreas pra saber como lidar em diferentes ambientes e com pessoas diferentes.
17 anos é uma idade muito nova pra você decidir o que que você
vai fazer pelo resto da sua vida. No Brasil se você desistir como aconteceu
comigo eu desisti de bio tecnologia e eu queria ir pra medicina. E eu tive que perder um ano por causa disso. Aqui eu não teria esse problema na hora que quisesse eu
faria as matérias de bio medicina e me formaria com isso. Simples!
A principal diferença que eu senti aqui foram os professores. A dedicação
com que os meus professores aqui nos estados unidos dão aula é totalmente
diferente de todos os professores ou quase todos os professores que eu tive
no Brasil. Os professores vão muito mais preparados pra dar aula. Você vê que eles pensaram no assunto e que eles se dedicaram pra fazer os slides da aula.
Diferente de alguns professores no Brasil que você vê que o cara só leu os slides ou
leu uma parte do livro. Aqui nos Estados Unidos eu tô fazendo uma matéria que eu faria no Brasil. Se eu fosse fazer lá eu teria oito horas por semana de aula e eu
aposto que o professor não ia dar de verdade nem quatro dessas 8 horas.
Aqui eu tenho três horas por semana e é mais do que suficiente pra eu aprender tudo o que eu preciso.
Além disso, aqui existe algo office hours onde você pode chegar no escritório professores e bater um papo com ele, tirar dúvida da aula, ou conversar sobre o assunto o que você acha de interessante e tem a ver com a aula, qualquer coisa; conhecer o professor!
Se você tentar encontrar um professor no Brasil ou você não vai encontrar ele nunca,
ou ele vai falar que tá ocupado.
Não existe um horário certo pra você encontrar professores, onde você possa realmente aprender e trocar ideias com uma pessoa que sabe muito mais do que você. Os professores aqui realmente conhecem os alunos acho que todos os professores sabem o meu nome. E tudo mundo pra quem perguntei também disse
que os professores deles realmente pareciam conhecer eles e se preocupar se
os alunos estavam aprendendo ou não.
Um exemplo muito claro disso é quando você falta à aula. Se você falta à aula no Brasil,
o cara imediatamente pensa que você, sei lá, que você é vagabundo, que não tava afim de ir pra aula, qualquer merda.
Mas se você falta à aula aqui, o professor te manda um e-mail perguntando se tá tudo bem. Não sei, as pessoas já
17 anos é uma idade muito nova pra você decidir o que que você
vai fazer pelo resto da sua vida. No Brasil se você desistir como aconteceu
comigo eu desisti de bio tecnologia e eu queria ir pra medicina. E eu tive que perder um ano por causa disso. Aqui eu não teria esse problema na hora que quisesse eu
faria as matérias de bio medicina e me formaria com isso. Simples!
A principal diferença que eu senti aqui foram os professores. A dedicação
com que os meus professores aqui nos estados unidos dão aula é totalmente
diferente de todos os professores ou quase todos os professores que eu tive
no Brasil. Os professores vão muito mais preparados pra dar aula. Você vê que eles pensaram no assunto e que eles se dedicaram pra fazer os slides da aula.
Diferente de alguns professores no Brasil que você vê que o cara só leu os slides ou
leu uma parte do livro. Aqui nos Estados Unidos eu tô fazendo uma matéria que eu faria no Brasil. Se eu fosse fazer lá eu teria oito horas por semana de aula e eu
aposto que o professor não ia dar de verdade nem quatro dessas 8 horas.
Aqui eu tenho três horas por semana e é mais do que suficiente pra eu aprender tudo o que eu preciso.
Além disso, aqui existe algo office hours onde você pode chegar no escritório professores e bater um papo com ele, tirar dúvida da aula, ou conversar sobre o assunto o que você acha de interessante e tem a ver com a aula, qualquer coisa; conhecer o professor!
Se você tentar encontrar um professor no Brasil ou você não vai encontrar ele nunca,
ou ele vai falar que tá ocupado.
Não existe um horário certo pra você encontrar professores, onde você possa realmente aprender e trocar ideias com uma pessoa que sabe muito mais do que você. Os professores aqui realmente conhecem os alunos acho que todos os professores sabem o meu nome. E tudo mundo pra quem perguntei também disse
que os professores deles realmente pareciam conhecer eles e se preocupar se
os alunos estavam aprendendo ou não.
Um exemplo muito claro disso é quando você falta à aula. Se você falta à aula no Brasil,
o cara imediatamente pensa que você, sei lá, que você é vagabundo, que não tava afim de ir pra aula, qualquer merda.
Mas se você falta à aula aqui, o professor te manda um e-mail perguntando se tá tudo bem. Não sei, as pessoas já
partem do princípio de que você tá ali porque você quer assistir à aula, você quer aprender, você alguma coisa, você tá interessado. Comigo por exemplo, eu faltei à uma aula porque eu tava doente e a professora me mandou um e-mail perguntando como eu tava. Eu já fiquei desesperada, mas falei pra ela: "Ah, professora, eu faltei porque eu tava doente, mas eu tenho documentação. Acontece que ela ficou toda ressentida e depois foi falar comigo na outra aula, deixando claro que ela não tava querendo documentação, nem nada. Ela só queria realmente saber como eu tava. E saber se ela poderia ajudar em alguma coisa. Pra eu ir em office hours dela e discutir sobre a matéria dela que eu perdi e qualquer coisa do tipo. Outra coisa também é que eles são muito mais flexíveis. Talvez até mesmo por eles realmente acreditarem que os alunos querem aprender e estão se esforçando. Eles abrem muito mais exceções, por exemplo, pra trabalhos, prazo de entrega pra trabalhos, prova de segunda chamada. No Brasil parece que todo mundo está esperando que os alunos trapaceiem. Aqui parece que todo mundo espera que o aluno aprenda. Mais outra coisa que é super diferente do brasil e daqui são os clubes e organizações estudantis. Aqui tem muito mais coisa organizada. Você pode fazer praticamente qualquer coisa que você quiser dentro do campus e você vai achar um grupo que faça isso. Por exemplo,eu me inscrevi para entrar na sociedade de neurociência UPEN. E as pessoas se encontram, sei lá pra ver um filme que aborte um tema de neurociência, e depois discutir um já gosta de fazer. No Brasil eles não valorizam as atividades extracurricular dos alunos. Mas aqui nos Estados Unidos eles valorizam muito e acho super importante a pessoa se empenhar em algo que elas já goste e construir uma coisa, a fazer eventos. No Brasil a gente tem burocracia demais e a própria universidade parece que desestimula esse tipo de organização estudantil. Não existe financiamento, não existir encorajamento; não existe
nenhuma recompensa e você fazer esse tipo de coisa que ajuda a criar um senso de comunidade dentro da universidade que é importante para você estabelecer contatos amizades, e desenvolver uma pessoa como um profissional completo e não só um estudante que decorou um monte de coisas. Uma das coisas também que impedem que os alunos façam qualquer coisa fora das aulas no brasil é a quantidade e... pode.... pode vir... Outra coisa que impedem que os alunos de fazer coisas fora das aulas no Brasil é a quantidade é a quantidade de aulas que a gente tem lá. No Brasil eu tinha
aulas de oito da manhã até às cinco da tarde e todo tempo extra que eu tinha eu passava no laboratório. Então eu não tinha tempo pra nada além disso. Aqui os professores parece que os professores são muito mais eficientes em sala de aula. Isso também é culpa dos alunos porque no Brasil parece que os alunos são dependente demais da sala de aula e eles não fazem o trabalho que eles deveriam fazer em casa. Aqui eu preciso fazer um monte de leitura antes de ir pra aula senão eu não entendo que o professor vai falar. Os alunos do Brasil esperam que o professor ensine praticamente tudo. Eu tava conversando uma vez com uma professora minha brasileira que veio aqui nos Estados Unidos numa conferência de neurociência. E quando
eu falei com ela sobre essas diferenças dos alunos brasileiros e os alunos
americanos ela concordou completamente. Ela inclusive falou que quando ela dava uma aula de laboratório, ela pediu pros alunos simplesmente lerem o passo a
passo do que eles irão fazer no laboratório antes de chegarem lá pra poder sair todo mundo mais cedo da aula. E os alunos falavam que eles não podiam fazer algo que ela não ensinou. Mas aqui eu tenho um livro gigantesco só de laboratório. E eu tenho que
ler um capítulo por semana parta poder fazer a dissecção do cérebro da cabra. Eu não tenho como dissecar algo se eu não li antes como eu faço isso. E eu não posso esperar que o professor seja a minha babá e me ensine cada detalhe do que eu tenho que saber. Pra não falar que eu só falo mal do Brasil, uma coisa que eu acho
muito boa no Brasil e que não é tão comum aqui são as ICEIS, que são as iniciações científicas, ou estágio. Aqui eles focam muito mais no estudo e e as pessoas em geral só fazem estágios no verão. Quer dizer, só em três meses do ano inteiro. Então nem fazem durante a graduação. Só no último ano. Já no Brasil, eu eu fazia ICEI desde o primeiro ano de faculdade. Isso me deu bastante experiência em pesquisa que é a carreira que eu quero seguir. Eu tive uma oportunidade que eu provavelmente não teria tão facilmente aqui nos Estados Unidos. De certa forma também, o fato dos professores não darem tanta atenção faz os alunos brasileiros terem que se virar muito mais pra poderem aprender. Se, se você quiser aprender de verdade. Os alunos brasileiros têm que amadurecer muito mais para aprender, se eles quiserem aprender de verdade. Eu não sei se tem mais coisas que eu quero falar sobre esse tema, mas se tiver vou fazer outro vídeo. Espero que vocês tenham gostado da nova câmera. Eu peguei emprestado da minha amiga aqui tá me ajudando aqui. Deixem de comentários, favoritem... Hã? - Perguntas (friend). Se vocês querem que eu faça outro vídeo. Eu não sei se o vídeo vai ficar muito bom. Mas é isso.
