Canta…
Oh Deusa...
A cólera funeste de Bruno
Que causara a si próprio e aos seus,
Sofrimentos sem conta e se precipitara para o além
Se eu nada fizer,
Assim que terminar esta minha gloriosa cena inicial
Fala-me oh musa de Gonçalo,
Um homem astuto que tanto vagueará depois de abandonar a família,
E apenas se arrependera, quando estiver em troia e nao souber como voltar a casa,
Para se penitenciar.
Mas antes, oh musa,
É bom que saibas de ante mão,
Que há assuntos dos quais não falaremos,
Não
Não falaremos da miséria que habita a alma lusitana,
Desde que o fundador se chateou com a mãe.
A certas alturas,
O homem tem de vencer a autoridade paterna,
E como não há segundo pai,
Arreia-se na mãe,
que é quase a mesma coisa, mas com vagina.
Falaremos de Bruno e do seu fiel amigo Gonçalo,
Que não é nenhum cão mas tem pelo na venta.
Não, não cantaremos a ingenuidade da nossa pátria a beira-mar plantada,
Bem dizia o Tirésias,
Se um dia,
Uma alma gorda que se pareça com a heide na 3º idade e te oferecer flores, isso é pornografia.
Falaremos de Bruno, com palavras roubadas ao tavares,
Que é mais filho da pu.. Poetisa, do que o outro que sai o pai,
Não falaremos do que não há em Portugal.
Essa coisa que se cultiva,
Vocábulo simples que rima com bravura,
Que apenas cresce no interior dos seres humanos, embora contagie como vil doença,
Através dos livros, discos, telas palcos museus,
E todas essas coisas cujo os conteúdos nos deixam as almas infelizes,
E nos fazem pensar no quão desprezível é este mundo.
Não falaremos do fim da pelicula,
Nem do cinema como o conhecemos,
Porque isto é uma serie de televisão e o cinema sera eterno, enquanto dure.
Falaremos de Gonçalo,
Com palavras roubadas ao Tavares,
Que é tao pessoa como o Fernando, e com mais um olho do que o Camões.
E não falaremos de mais nada, a não ser o essencial.
E o essencial
É ter o vento, compra-o!
Compra-o depressa, a qualquer preço, da por ele um princípio,
Uma ideia, uma dúzia ou mesmo dúzia e meia dos teus melhores amigos, mas compra-o!
Outros menos sagazes e mais convencionais te dirão,
Que o preciso, o urgente é ser o jogador mais influente,
Que um troço de petróleo ou carvão,
Eu digo-te que não,
O urgente, o essencial,
É ter o vento na mão,
No pensamento.
E agora,
Que o Outono se insinua, no cadáver das folhas que atapeta a rua,
E o grande vento,
Afina para réquiem do Verão,
A baixa é certa meu irmão, compra-o!
Mas compra-o de modo a que não fique nem sopro,
Nem brisa nas mãos de um concorrente incompetente.
E com as palavras do Ferreira,
Moçambicano da casa Portuguesa e não um Emigrante Brasileiro,
Vos deixo.
E não falaremos de mais nada,
Porque já não há tempo e esta minha cena inicial,
uhh uhh,grandinha hein,
Senão eu não teria entrado nesta merda,
já acabou.
Ei pessoal vamos lá começar para preparar para filmar
[ininteligível]
Quando vais? [ininteligível] quadro. Vai vai. Es tu mesmo. Quadro es tu mesmo.
Sim tá bem. Mas tá sabendo o que estou fazendo?
E atenção para filmar.
Sim. sim sim sim sim
E fazemos então silencio para filmar. Santiago. Vasco. Bruno. E som pedido.
[ininteligível]
Primeira.
E ação.
Ei. Meu o que que se passa
Epa. Epa. Você tá meio mal. Quer chamar alguém? É melhor chamar alguém. Ei. Ei. Ei. Ei. Ei.
[ininteligível]
Canta…
Oh Deusa...
A cólera funeste de Bruno
Que causara a si próprio e aos seus,
Sofrimentos sem conta e se precipitara para o além
Se eu nada fizer,
Assim que terminar esta minha gloriosa cena inicial
Fala-me oh musa de Gonçalo,
Um homem astuto que tanto vagueará depois de abandonar a família,
E apenas se arrependera, quando estiver em troia e nao souber como voltar a casa,
Para se penitenciar.
Mas antes, oh musa,
É bom que saibas de ante mão,
Que há assuntos dos quais não falaremos,
Não
Não falaremos da miséria que habita a alma lusitana,
Desde que o fundador se chateou com a mãe.
A certas alturas,
O homem tem de vencer a autoridade paterna,
E como não há segundo pai,
Arreia-se na mãe,
que é quase a mesma coisa, mas com vagina.
Falaremos de Bruno e do seu fiel amigo Gonçalo,
Que não é nenhum cão mas tem pelo na venta.
Não, não cantaremos a ingenuidade da nossa pátria a beira-mar plantada,
Bem dizia o Tirésias,
Se um dia,
Uma alma gorda que se pareça com a heide na 3º idade e te oferecer flores, isso é pornografia.
Falaremos de Bruno, com palavras roubadas ao tavares,
Que é mais filho da pu.. Poetisa, do que o outro que sai o pai,
Não falaremos do que não há em Portugal.
Essa coisa que se cultiva,
Vocábulo simples que rima com bravura,
Que apenas cresce no interior dos seres humanos, embora contagie como vil doença,
Através dos livros, discos, telas palcos museus,
E todas essas coisas cujo os conteúdos nos deixam as almas infelizes,
E nos fazem pensar no quão desprezível é este mundo.
Não falaremos do fim da pelicula,
Nem do cinema como o conhecemos,
Porque isto é uma serie de televisão e o cinema sera eterno, enquanto dure.
Falaremos de Gonçalo,
Com palavras roubadas ao Tavares,
Que é tao pessoa como o Fernando, e com mais um olho do que o Camões.
E não falaremos de mais nada, a não ser o essencial.
E o essencial
É ter o vento, compra-o!
Compra-o depressa, a qualquer preço, da por ele um princípio,
Uma ideia, uma dúzia ou mesmo dúzia e meia dos teus melhores amigos, mas compra-o!
Outros menos sagazes e mais convencionais te dirão,
Que o preciso, o urgente é ser o jogador mais influente,
Que um troço de petróleo ou carvão,
Eu digo-te que não,
O urgente, o essencial,
É ter o vento na mão,
No pensamento.
E agora,
Que o Outono se insinua, no cadáver das folhas que atapeta a rua,
E o grande vento,
Afina para réquiem do Verão,
A baixa é certa meu irmão, compra-o!
Mas compra-o de modo a que não fique nem sopro,
Nem brisa nas mãos de um concorrente incompetente.
E com as palavras do Ferreira,
Moçambicano da casa Portuguesa e não um Emigrante Brasileiro,
Vos deixo.
E não falaremos de mais nada,
Porque já não há tempo e esta minha cena inicial,
uhh uhh,grandinha hein,
Senão eu não teria entrado nesta merda,
Hi, thank you soooo much! :)